Relendo Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia pela trocentésima vez...
“Começaram as gravações do novo LP e, uma tarde, André Midani fez uma visita surpresa ao estúdio acompanhado de executivos da matriz holandesa, interessados em ver de perto aquele fenômeno de sucesso e lucratividade, a máquina de fazer dinheiro que se tornara a Philips do Brasil. A companhia era uma seleção brasileira de música, com Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Jobim, Nara Leão, Gilberto Gil, Jorge Ben, Wilson Simonal, Raul Seixas, Baden Powell, Ivan Lins, Hermeto Paschoal e a fina flor da MPB em seu selo Philips e no selo Polydor, mais jovem e popular, Erasmo Carlos, Wanderléa, Fábio, Rita Lee, Os Mutantes e o fabuloso Tim Maia, que tinha vendido mais de 200 mil cópias e estava gravando o seu segundo disco.
Quando viu aqueles gringos de terno, falando inglês com o chefe, Tim escapou por uma escada de serviço para torrar unzinho no primeiro ‘garrastazu’ que encontrasse. Entrou em um cubículo escuro e úmido, cheio de canos e bombas, e fumou tranquilamente seu baseado. Não só o estúdio como o andar inteiro foram invadidos por um futum de maconha, como nem nas ruas de Amsterdã se sentia. Tim nem desconfiava que o seu ‘garrastazu’ era na central do ar-condicionado. André e os holandeses acharam a maior graça.”
...e ainda rachando o bico
sexta-feira, agosto 12, 2022
Eu só quero sossego
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