sábado, dezembro 10, 2022
Sambári love Dee D.
“Em 1978, quando a inglesa Dee D. Jackson estourou no mundo todo com ‘Automatic Lover’, a então produtora da gravadora RGE, Sônia Abreu, contratou uma professora de ioga, Regina Shakti, para ser a Dee D. Jackson brasileira. No clipe de ‘Automatic Lover’, a Dee D. Jackson original contracenava com um robô. Sônia mandou fazer um robô igualzinho ao do clipe, dentro do qual ela própria entrava e subia ao palco. Com ele, Regina rodou por todos os programas de tv. ‘Uma vez, tomei um ácido e fui com a Regina e um namorado dela até o Rio de Janeiro, num Galaxie, fazer o programa do Carlos Imperial. Foi uma loucura.’ Os pedidos de shows eram tantos que Sônia precisou contratar outras duas sósias de Dee D. Jackson e construir mais dois robôs. O apogeu da carreira de Regina/Dee D. Jackson e do robô/Sônia foi a apresentação que fizeram para 95 mil pessoas, dublando ‘Automatic Lover’, antes de um clássico entre Corinthians e Palmeiras no Morumbi, durante o campeonato paulista de 1978.”
Trechinho do divertidíssimo Pavões Misteriosos - A Explosão da Música Pop no Brasil 1974-1983 (Edição Definitiva), de André Barcinski.
A dupla (ou trio?) Regina Shakti-"Dee D. Jackson"/Sonia Abreu também fez "Meteor Man" com o mesmo robô paraguaio...
A original.
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